segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Resumo da Introdução de O Livro dos Médiuns

Com a publicação de “O Livro dos Espíritos”, em 1857, Allan Kardec apresenta a Filosofia Espiritualista contendo os princípios da Doutrina Espírita sobre: a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens, as leis morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da Humanidade. Naquele momento, a Doutrina já não era mais espetáculo frívolo para boa parte dos estudiosos e médiuns que se ocupavam com as manifestações, porém objeto de estudo sério destinado ao aprofundamento das questões existenciais. No intuito de colaborar com estes, o Codificador publicou um manual, intitulado “Instrução Prática”, com o fito de guiar os médiuns, mas logo desistiu do material por considerar a obra incompleta e, de certo modo, perigosa, se caísse em mãos descuidadas, substituindo-a então por outra: “O Livro dos Médiuns”, publicado em 1861, tematizado como Espiritismo Experimental, em continuação de O Livro dos Espíritos – leitura primeira e obrigatória. “O Livro dos Médiuns” contém os ensinamentos dos Espíritos sobre: a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o Mundo Invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo. O professor de Lyon tencionou com esta obra acautelar quaisquer pessoas que lidassem com as práticas do Espiritismo ante as dificuldades, enganos e escolhos. Este livro tem como objetivos: indicar os meios para o desenvolvimento mediúnico e guiar os estudiosos dos fenômenos espíritas em suas observações, de modo a conseguirem comunicações úteis à sociedade.
À primeira vista, “O Livro dos Médiuns” pode parecer, extenso e deveras metodológico, mas, com certeza, não por acaso, Kardec o conduziu desta forma, tornando-o mais completo e, por conseguinte, complexo. Aquele que, por motivo sério, deseja se aprofundar nos ensinamentos da Doutrina dos Espíritos deve ter a índole de estudioso, pois o Espírito de Verdade já nos admoestara: “Espíritas! amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo”.

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