Pelo Teu amor infinito me deste vida!
Não faltou abrigo, comida e bebida.
Porém, minha ingratidão e iniquidade foi sentida,
de Tua mão austera, mas bendita.
Nova chance foi dada
agora, porém escravizada
por povo desconhecido,
com o coração oprimido.
Clamei, Senhor!
Mandaste, então, Teu servidor.
De cajado na mão, libertou.
Para novas terras, exortou.
Reis e Rainhas tive, mas escravos também.
Afastei-me de Ti, porém.
Sucumbi nova dominação
como meio de educação.
Clamei, Senhor!
Mandaste, então, Teu Salvador.
Da boa nova ensinou amar,
da túnica branca e pés descalços humilhar.
Muitos de mim não entenderam,
cegos e doentes viveram.
Outros de mim Te adoraram,
de alma purificada ficaram.
Eu, povo escolhido, o messias ainda aguardo,
farei parte do reino sagrado.
E eu, povo liberto, canto Hosana,
aprendi a amar toda a raça humana.
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