terça-feira, 31 de maio de 2011

A Jornada

Pelo Teu amor infinito me deste vida!
Não faltou abrigo, comida e bebida.
Porém, minha ingratidão e iniquidade foi sentida,
de Tua mão austera, mas bendita.

Nova chance foi dada
agora, porém escravizada
por povo desconhecido,
com o coração oprimido.

Clamei, Senhor!
Mandaste, então, Teu servidor.
De cajado na mão, libertou.
Para novas terras, exortou.

Reis e Rainhas tive, mas escravos também.
Afastei-me de Ti, porém.
Sucumbi nova dominação
como meio de educação.

Clamei, Senhor!
Mandaste, então, Teu Salvador.
Da boa nova ensinou amar,
da túnica branca e pés descalços humilhar.

Muitos de mim não entenderam,
cegos e doentes viveram.
Outros de mim Te adoraram,
de alma purificada ficaram.

Eu, povo escolhido, o messias ainda aguardo,
farei parte do reino sagrado.
E eu, povo liberto, canto Hosana,
aprendi a amar toda a raça humana.

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